terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tomaz briga pelo bicampeonato no Brasileiro de Jet Ski

O goiano Alzamor Tomaz vive a expectativa para a disputa das etapas decisivas do 23º Campeonato Brasileiro de Jet Ski, que acontece entre 3 e 6 de junho, em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais. O piloto de Goiânia foi campeão na temporada passada na categoria Runabout 800 Modified e atualmente lidera a Runabout Aspirado GP.

Desde a temporada 2008 que Tomaz vem realizando boa performance Brasileiro de Jet Ski. Naquele ano terminou em terceiro lugar na categoria Runabout 800 Modified. No ano passado fez um excelente campeonato, vencendo cinco das 10 baterias disputadas e obtendo três segundos lugares. Foi o piloto que mais somou pontos (80) entre todos os participantes.

Nesta temporada estreou muito bem em Piçarras, Santa Catarina, obtendo um segundo lugar na primeira bateria e vencendo a segunda. Desta forma, Tomaz lidera com 18 pontos. O paulistano João Kairalla Neto, que ocupa o 2º lugar, com a mesma pontuação, é um de seus principais adversários nessas duas etapas decisivas em Boa Esperança. Para tentar garantir o título, o piloto de Goiânia vem treinando forte e realizando alguns acertos no motor.

A programação da terceira etapa do 23º Campeonato Brasileiro de Jet Ski tem início no dia 2, com a recepção dos pilotos e acerto dos motores. No dia 3, das 9 às 11h30 horas acontece  as inscrições dos pilotos e vistorias. Outras informações no site www.bjsa.com.br.

Ari Fossa leva a melhor na 3ª etapa do Paulista de Asa Delta


Neste último final de semana, dias 1º e 2 de maio, o Campeonato Paulista de Asa Delta realizou a 3ª etapa da temporada na cidade de Socorro, interior paulista. A disputa reuniu um número considerável de competidores, e a vitória na principal categoria, a Elite, ficou com Ari "Boca" Fossa, seguido por Marcelo Ferro.
O 3º lugar da Elite ficou com Michel Louzada, que foi vice na 2ª etapa, em Andradas. Já pela categoria Ascendente, vitória de "Duda" Vedoveli, com Carlos “Carlão” Henrique Dal Fabro e Jeferson Mendonça com as 2ª e 3ª colocações, respectivamente. A próxima etapa está programada para os dias 5 e 6 de junho, em Andradas.  
2ª etapa - A segunda prova da competição foi realizada em parceria com o Campeonato Brasileiro da modalidade, teve 37 pilotos inscritos e quase 100 na rampa, nos dias 27 e 28 de março. No sábado, a disputa começou com 79 km, e o mais rápido do dia foi o piloto David Brito Filho, na Elite, seguido por Michel Lousa e Alexandre Trivelato.
Na Ascendente, Jeferson Mendonça garantiu uma excelente pontuação, após o Goal. Em 2º lugar, aparece Walter Soubihe, seguido por Walter Fausto. Já no segundo dia de prova, eles tiveram que enfrentar uma disputa ainda mais desafiadora: com 106 km. Na Elite, vitória de Sérgio Galvas, seguiro por Eduardo Oliveira e Trivelato. Na Ascendente, José Luiz surprende e leva a melhor. Completaram o pódio: Duda Vedoveli e Jeferson Mendonça.

Arch faz a festa na 2ª etapa do Red Bull Air Race


Neste último final de semana, dias 17 e 18 de abril, o Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, realizou a 2ª etapa da temporada com vitória do australiano Hannes Arch, campeão da disputa em 2008.
O vice ficou com o australiano Matt Hall, seguido pelo inglês Paul Bonhomme. “Esse é o caminho para nós daqui em diante nessa temporada”, disse Arch, que foi apenas o 11º colocado na etapa de abertura do Red Bull Air Race 2010, mês passado em Abu Dhabi.
A disputa aconteceu em Perth, na Austrália, com um público estimado em 140 mil pessoas. Apesar do vice, Hall era um dos mais satisfeitos com o resultado. “Um resultado assim é o que eu vinha buscando desde que estreei no Air Race. Conseguir esse objetivo justamente correndo em casa é simplesmente fantástico”. A liderança do campeonato continua com Bonhomme, com22 pontos, seguido por Nigel Lamb (4º colocado na 2ª etapa), com 18 pontos.
Acidente - O único brasileiro na disputa, Adilson Kindlemann, protagonizou um acidente espetacular na prova ao cair na água durante os treinos livres, realizados na quinta-feira, dia 15. Adilson não competiu, mas assistiu a corrida e trabalha para competir na próxima etapa, que acontece na Praia do Flamengo, nos dias 8 e 9 de maio, no Rio de Janeiro.

Rally Piocerá volta a abrir o Campeonato Brasileiro de Enduro em 2011


O Rally Piocerá volta com tudo para a 24ª edição abrindo o Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade (motos), organizado pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM). O evento acontecerá de 23 a 29 de janeiro de 2011, largando de Teresina, capital do Piauí, e terminando em Jericoacoara, no litoral cearense, após percorrer vários municípios maranhenses.
Já que é Brasileiro, os melhores pilotos do país começam a se inscrever para disputar os títulos do Nacional nas categorias Master, Sênior, Executivo, Over-40, Júnior e Novato.  A modalidade Moto reserva mais duas categorias: a Iniciante Dupla e a Rally, ambas não estão na disputa pelos título da CBM. São 250 vagas disponíveis e pela procura, a prova tende a bater o recorde de inscritos.
A última vez que o Piocerá/Cerapió valeu pelo Brasileiro da CBM foi na edição de 2008. Agora, o clima esquenta e a próxima edição promete ser uma das mais competitivas. O presidente da Comissão Nacional de Enduro da CBM, cearense Alfredo Miranda, confirmou a informação e disse que a diretoria da entidade selecionou as melhores provas brasileiras para fechar o calendário de 2011 e o Piocerá abrirá o evento com as duas primeiras etapas.
“Nós utilizamos como critério as provas mais importantes, que geralmente tenham um numero de competidores considerável e provas de grande qualidade e segurança, além de quesitos técnicos que se enquadram como evento de grande porte. E é claro que o Piocerá não deixa margem de que tem todos os atributos para dar a arrancada para o Brasileiro”, assegurou Miranda.
Tecnicamente, o diretor geral do Rally Piocerá, Ehrlich Cordão, afirmou que os pilotos de todo o país terão uma grande competição e um roteiro incrível radical e variado. “A começar pelo percurso, pois vamos percorrer a Rota das Emoções e o Circuito Serras Nordeste, além de paisagens típicas de sertão, caatinga. Quem gostou da última edição, vai ficar maravilhado com 2011. Eu destacaria o primeiro e o quarto dia como os mais incríveis, mas escolhemos a dedo cada quilômetro de trilha, que está tecnicamente perfeita do início ao fim”, adiantou Cordão. As inscrições seguem abertas através do www.piocera.com.br.

Snowboard – Esportes Radicais para o frio

 Aproveitando o clima de Curitiba, vamos entrar na onda e falar um pouco sobre esportes de inverno. Claro que aqui pelas terras tupiniquins não neva (embora aqui pra baixo chegue perto) para que possamos realizar a prática desses esportes . Mas para quem vai dar uma voltinha aí pelo mundo e acabe encontrando algumas terras mais geladas ou para quem tem apenas curiosidade, let’s go.Descer uma ladeira de superfície nevosa, equilibrado em cima de uma prancha (proporcional ao seu tamanho), pegando velocidades altas e realizando manobras e saltos radicais. O “surf na neve” pode ser praticados em halfpipes , encostas de montanhas e ladeiras artificiais. Um prancha totalmente lisa é presa aos pés do praticante, impossibilitando o mesmo de se impulsionar ou coisa do gênero, por isso o esporte é descida pura. Esporte perigoso, pois exige habilidade para não deslizar e rolar montanha abaixo ou cair de mau jeito em alguma manobra, portanto, itens de segurança e níveis de capacidade e experiência devem ser bem observados antes de começar a pratica.

Os equipamentos são os de sempre: capacete, luvas, e obviamente pelo frio, roupas quentes, porem leves, que dêem agilidade ao atleta. São necessários óculos especiais com “lentes coloridas” para não “queimar os olhos” com o branco da neve e as roupas devem ser preferencialmente coloridas também, para se destacar da maré branca.
Existem estações de esqui e snowboard que possuem pistas prontas com classificações para todos os níveis. Sempre é bom se informar, antes de alugar uma prancha e pegar montanha.
Existem algumas normas que a federação internacional de esqui determinou e que são seguidas pelos snowboarders também, são elas:
1. Respeito pelos outros: Todos os utilizadores das pistas deverão comportar-se de modo a não colocar em risco todos os outros esquiadores.
2. Controle: Todos os utilizadores das pistas deverão adaptar a velocidade ao seu nível técnico e capacidade física, bem como, às condições atmosféricas, de terreno e de tráfego.
3. Escolha da traje(c)tória: o esquiador em posição superior deverá escolher a trajectória de forma a garantir a segurança de quem está em baixo. O esquiador em zona inferior (vale) tem sempre prioridade.
4. Ultrapassagens: poderão ser feitas por cima (montanha), por baixo (vale), pela direita ou esquerda, sempre de forma folgada, garantindo a possível evolução daquele que se ultrapassa.
5. Entrada nas pistas e num cruzamento: ao entrar numa descida (pista) ou ao passar um cruzamento todo o utilizador deverá olhar para cima (montanha) e para os lados, por forma a verificar se poderá entrar nas pistas com a maior segurança.
6. Paragem/parada: todos os utilizadores deverão evitar parar em zonas estreitas, lombas e zonas sem visibilidade. Em caso de queda deverão retirar-se da pista o mais rápido possível.
7. Subidas e descidas a pé: deverão ser feitas pelos laterais das pistas, tendo atenção para não colocar em perigo todos os outros utilizadores.
8. Respeito pela marcação, sinalização e informação nas pistas: todos os utilizadores das pistas deverão estar informados sobre as condições reais de cada zona de pistas, bem como respeitar todas as indicações e marcações de segurança existentes nas mesmas.
9. Assistência: qualquer pessoa envolvida ou testemunha de um acidente deverá prestar assistência e dar o alerta para o mesmo. Em caso de necessidade e a pedido dos socorristas deverá colocar-se ao serviço dos mesmos.
10. Identificação: Qualquer pessoa, testemunha ou envolvida num acidente, deverá se identificar perante a equipa de socorro.
(fonte: Wikipédia)
Então, se você brasileiro, está aí pelo mundo praticando esse esporte, nos mande fotos e mais dicas sobre onde praticá-los. Aqui na America do sul, acho que o local mais viável para praticar é com nossos ermanos argentinos em barriloche.

Regata – Uma velejada radical


Se vocês repararem, tirando o surf, eu escrevo pouco sobre esportes radicais nas águas. Isso porque quase não os conheço, mas a convite de um amigo, o Wagner, tive a oportunidade de participar de uma regata, e conhecer como velejar é radical.Sobre o esporte em si, pedi para o Wagner escrever um post e dicas sobre ele, e futuramente posto por aqui. Dessa vez, vou escrever apenas sobre minha aventura dentro do veleiro.A regata era uma corrida de veleiros que tinha saída próxima ao porto de Paranaguá e chegada em antonina (PR), acabamos não indo com o barco do Wagner por problemas de logística e maré baixa, e fomos com o veleiro do Herman, que já estava na água. Saimos por volta das 09:15h do yate clube. O tempo até a linha de largada era em torno de 1:30h, e até lá, fui me acostumando com o barco e ouvindo as dicas de ambos.
Os veleiros impressionam tanto pelo tamanho dos barcos, e principalmente quanto ao tamanho das velas. No começo saímos no motor, e após uns 40 min, erguemos as velas. Não tinha muito vento, então foi mais para sentir o barco, até me arrisquei a pilotar um pouco, mas não fui muito feliz hehe. Como não tinha vento mesmo, fomos até a linha de largada no motor, chegando lá nos encontramos com mais veleiros, e fiquei impressionado com duas coisas: a quantidade de modelos diferentes, e a diferença de idade entre as pessoas. Claro que em todos os barcos, haviam navegadores experientes (no meu caso, os dois eram muito, só eu que estava perdido), mas haviam desde crianças de 8/10 anos até clássicos de 70 anos. Demos uma treinada no que seria a minha função que era ajudar na “cambagem” (trocar as velas do barco de lado, para melhor aproveitar o vento), no treino até que não fui mal (era só soltar a corda hahaha), e fomos aguardar a largada. Como não tinha vento nenhum, a largada foi postergada, e acabou acontecendo pouco depois das 13h.Motores desligados e velas altas, não tinha muito vento e os barcos estavam andando para trás, alguns até soltaram ancoras para não perderem posição, meu pensamento foi “que troço estranho, onde ta o radical??”, mas foi questão de tempo, alguns minutos depois, com o vento mais forte, senti o porque do radical. O barco estava de lado (literalmente) na água, e eu estava do outro lado dele fazendo contra-peso, eu tinha a impressão que o barco ia virar a qualquer momento, lembro de pensar na musica “se esse barco não virar, olé olé olá”. Existia um trajeto definido para a regata, que era demarcado por bóias, onde tínhamos de contornar-las, e quando chegamos próximos delas, começou a ficar mais pauleira, foi a hora da primeira “cambagem”, obvio que eu me enrolei, e deixei a vela enroscar haha, mas o Wagner e o Herman são tranqüilos e relevaram, mas a segunda, estava mais ligado e fiz certinho, era simplesmente impressionante o barco virar de um lado para o outro: as velas mudavam de lado e o barco parecia tombar para o lado, um minuto estávamos como barco de um lado encostando na água, no outro minuto com o outro lado. Olhar os outros barcos fazendo isso também era incrível.
O esporte é extremista, num momento se esta com o barco de lado na água, com o comandante segurando tudo no leme, e o resto cuidando de velas e contra-peso, no outro o barco acalma, fica reto e vai no embalo das ondas e do vento.
Fizemos todo trajeto nessa correria e mudanças de ritmo até chegar em antonina. Tinham barcos com 1 tripulante só, que até agora não entendo como o cara conseguia tocar sozinho, trocando vela, fazendo cambagem e tudo mais, e contra partida barcos com 5 ou 6 pessoas.
A galera é bastante competitiva, e não correm pra brincar não, levam bem a serio o desafio, mas somente na água, pois acabando a regata, todo mundo estava rindo e conversando. O ambiente é muito familiar, o que acaba fazendo pessoas incentivando pais, filhos e netos a curtir a náutica, e transformando o esporte em algo legal para a família toda.
Em antonina, dormimos no barco e pela manhã, as 7h voltamos para Paranaguá. E isso achei perigoso e adrenado.
Estava uma neblina muito forte, e não conseguíamos ver nem 3 metros a frente do barco, estávamos nos guiando basicamente pelo GPS, então o perigo de dar de cara com algum barco de pesca ou obstáculo era alto. Até nos assustamos com um cargueiro que surgiu do nada, simplesmente apareceu. Depois disso, ficamos mais atentos e embora tenham surgido vários barcos, cargueiros e outros veleiros, não tivemos maiores dificuldades. Apenas o frio, que estava judiando.